[TROLLS] Troll Chronicles #6

Опубліковано в державі Portugal - Соціальна взаємодія та розваги - 06 Feb 2017 07:14 - 3

http://image.prntscr.com/image/2f551bd45de042b8b68a6105b8cef475.jpg

“Quase acreditei/Na sua pro-mes-sa/E o que vejo é fome e des-tru-i-ção/Eu tenho a minha sela e a mi-nha es-pa-da/Eu tenho meu castelo e mi-nha prin-ce-sa” - Trecho de Metal contra as nuvens.

Quem ainda não acompanhou esta crónica trollesca, cliquem nos links a seguir para cada capítulo:

Capítulo 1  --  Capítulo 2  --  Capítulo 3  --  Capítulo 4  --  Capítulo 5

Este relato foi transcrito no dia 324 do eMundo. E agradecendo a sugestão de nuno258, trago aquela melodia para acompanhar a leitura…


Os ventos ocidentais que indicam a proximidade do inverno nas praias lisboetas atingem minha pequena casa e esfriam as paredes de uma semana atipicamente quente no bairro da Ajuda Boa-Hora para esta época do ano. Bebendo uma garrafa de Velhotes que estava na promoção na Delicatessen que frequento, aproveito e vejo que Portugal de fato se mostra como um novo lar para os Trolls diasporados. Temos terras férteis para plantar, veios de ferro viáveis de exploração e fartas áreas de coleta de areia desde a Madeira até as fronteiras bracarenses com a Espanha para produção de mais casas e garantir à comunidade onde estamos a devida colaboração para a grandesíssima recepção que tivemos. Acendo, reservadamente, um fumo de rolo que pedi a um amigo cubano que me trouxesse escondido (já que os lusas não estão acostumados com o cheiro do quitute), baforo entre um gole e outro do Velhotes e relembro quando o eBrasil foi finalmente cismado…

A Sombra da Corrupção retornou às fossas abissais das Filipinas e comunica com um leve gesto com as mãos ao Grão-Mestre que a missão foi bem-sucedida. Os detalhes foram apresentados através de imagens projetadas das sombras com o desenrolar da ação, o descarte das peles das infelizes vítimas e um sorriso de canto com o escorrer de saliva, como se estivesse degustando a chance de abocanhar uma presa gorda e suculenta, aparece na face do Grão-Mestre. Este convoca o chefe do Departamento de Babaovismo da Grande Ratazana e o solicita que se encaminhe secretamente para o eBrasil e entregue o estágio final do grande plano de submissão à Grande Ratazana para o Grande Anão Verde da Irmandade do Papagaio e para o NAPattan K. Russell, agora Barão Cerius M. G. Krabby.

- Ó grandesíssimo Grão-Mestre, Senhor das profundezas putrefas, Essência da Vilieza, Devastador da Vida e da Verdade, Ludibriador dos fracos e parvos, Palavra e Forma da Grande Ratazana…
- Pare de lamber meus ovos, Mamaovozzy. Não quero a sua lambição de saco, mas preciso de seu dom de puxa-saquismo no nível mais punk hardcore psychocrazy para transmitir o estágio final do nosso plano de domínio.
- Sim, mestre dos mestres, senhor dos senhores, Peste das Pestes…
- Não seja tão elogioso com minha asquerosa e infame inteligência. Huhuhu…
- Mas há um pequeno porém no plano, Arquiduque da Destruição.

O Grão-Mestre lhe trava um olhar direto e enegrecido à pupila de Mamaovozzy, que sente a sua garganta começa a secar e se fechar, de tal forma que nem mesmo uma caneca do mais puro mel poderia mantê-la lubrificada para que continue a sua hipócrita ode costumeira a quem está em uma hierarquia acima da própria.

- Perdoe-me, Mestre! (cof, cof, cof) É o dom que a Grande Ratazana me concedeu e não posso negá-la o uso, Mestre. (arrrhhh) Misericórdia, Mestre! Tu já perdeste as botas e as achei onde ninguém mais sabia estar! (AAAAARRRRHHHH) MEEEEEESTREEEEEE! (cof, cof, cof. cof, cof, cof. Rauuuullllll!)

Em um rápido movimento, o Grão-Mestre libera o serviçal babão de sua epifânia da condenação eterna e responde com grande altivez e soberba.

- Está a salvo, por enquanto. Lembra-te, miserável! Eu sou a representação da Grande Ratazana neste mundo. Se eu a represento, então lembra-te de que EU SOU a Grande Ratazana enquanto EU estiver vivendo. E me deva obediência plena quando eu o ordenar.
- Sim, meeestreeee! Eu não o desobedecerei novamente… E qual é o plano que devo transmitir para o Anão Verde e o Cerius?
- Avise aos dois lá o que direi para todos os seguidores da Grande Ratazana na reunião do último crepúsculo.
- E o que eu devo dizer a aqueles que o servem cegamente, Essência Absoluta da Vileza Plena?
- Abre aspas: Estamos voltando para casa. Fecha aspas. IHIHIEHE. IHIHIEHEHEHE. IHIHIAHAHAHAHAHA! MUAHAHAHAHAHAHA! UHUAHIAHAIHAIHAHAIHA!

E a risada maquiavélica ecoava pelas paredes do Grande Templo da Perdição, onde repousa o ídolo de Obsidiana da Grande Ratazana, cujo nome verdadeiro se mostra ainda desconhecido e cuja revelação os estudiosos das artes arcanas ainda dizem ter uma consequência dupla: ou salvar o eMundo de seus grilhões ou condená-lo à total destruição.


http://image.prntscr.com/image/b3c67c0f1ab04f908c45869fdc97791a.jpg

Винагородити

ZumbiAjkeNThe Last Lynx PardinusThe Last Lynx PardinusRafaia Louis Habsburg BourbonAncestral

Коментарі (3)

[TROLLS] Troll Chronicles #6 - Um entrepartes. https://www.erevollution.com/en/article/22829 Vota, compartilha e divirta-se.
Votado como sempre Wink
tá top!!!