O Leão do Norte

Опубліковано в державі Brazil - Політичні дебати та аналіз - 07 Jun 2016 22:14 - 11

É notória a similaridade entre o Brasil da Vida Real e o Brasil de eRevollution. Os mesmos males olam nossa nação. O problema, percebe-se, está enraizado numa concepção fajuta de democracia. Como sobrepor os interesses nacionais aos interesses individuais ou grupais? É uma questão enfrentada por séculos pelo Brasil da Vida Real e que até hoje não conseguiu responder satisfatoriamente. Temos a oportunidade de fazer diferente no mundo virtual, mas fazemos quase sempre mais do mesmo.

Mas há diferenças também. As oportunidades no mundo virtual são para todos. Um grupo, um partido, uma ideologia não se sobrepõe aos demais. Há aqui uma isonomia imperceptível no mundo real, uma democracia, talvez, inaplicável no mundo real. Vejo isso como algo muito proveitoso. Mas querem trazer o que há de ruim no Brasil real para o mundo virtual. Querem que a opinião de uns sobressaiam sobre as dos outros. Querem que os Congressistas se submetam ao Governo, mas não conseguem compreender que cada um deve respeitar o lugar e os poderes do outro, isso se chama separação dos poderes, ideia defendida desde Aristóteles na Grécia antiga e muito bem sistematizada por Montesquieu. Mas quase sempre há um remédio para todos os males.

A rebeldia é a natureza libertária que se opõe ao totalitarismo. A desobediência civil é a rebeldia teorizada por filósofos e sociólogos, como Hannah Arendt, e praticada por Mahatma Gandhi contra o totalitarismo Britânico que colonizava as Índias. Uma ideia ilustre. Uma ideia ímpar. A desobediência civil é a arma dos revolucionários pacíficos. É a arma dos rebeldes que não possuem poder econômico, político ou militar para enfrentar o sistema vigente. E pode ser utilizada, inclusive, no mundo virtual. Portanto, desobedeçam.

Hannah Arendt, apesar de tudo, não caiu no erro de muitos filósofos que criam um mundo fictício para criar uma teoria, uma ideologia. Como o exemplo de Karl Marx, que analisou apenas o problema e idealizou um mundo totalmente fictício e inaplicável para sanar o problema. Hannah Arendt não fez isso, ela notou o problema: Pessoas subjugadas aos desmandos de um poder totalitarista, e procurou uma solução aplicável e encontrou na figura do líder Mahatma Gandhi uma solução que já havia sido aplicada e que já havia dado certo: A Desobediência Civil. A partir daí enfeitou os textos e demonstrou uma conexão lógica entre o problema e a solução (rsrs). A diferença é que Karl Marx criou o Comunismo Marxista (havia outros teóricos que também imaginaram um comunismo, mas diferente do Marxista), mas Hannah Arendt apenas escreveu e propagandeou uma solução prática que já existia. Um é um bom escritor de ficção, o outro apenas escreveu o que via no contexto social.

Esse texto não tem uma finalidade específica, mas apenas quis demonstrar um instrumento de manifestação que a lação possui. Não tenham medo de aplicá-lo quando sentirem que seus direitos, sua imagem, sua reputação foram ofendidos. Não deixem que o governo os subjuguem, não deixem que um país estrangeiro subjugue o Brasil. Não deixem que uma ideologia totalitarista domine nossa nação. Não deixem que pessoas anti-éticas e mal-carácteres se perpetuem no poder. Desobedeçam. Isso serve muito bem para o contexto que o Brasil real vive, com toda sua crise econômica e política, mas também, no que couber, é aplicável na sociedade brasileira virtual, que se encontra drasticamente dividida.

Por fim, quero aqui comunicar o meu afastamento temporário da política brasileira, não disputarei as próximas eleições para o congresso e utilizarei o período em que não possuir cargo político como um período sabático. Continuarei fazendo meu trabalho até o dia 15/06/2016 como Congressista. Agradeço imensamente o apoio da lação brasileiro que me elegeu para dois mandatos consecutivos e ao PHD que tão bem me acolheu e me ajudou no início de minha carreira política em eRevollution. Continuarei ajudando internamente o PHD e propagando a Direita no eBrasil.

Atentamente,
Congressista José Mouro